Marinha desprioriza submarino nuclear para investir nos meios de superfície.


A chamada Alta Administração Naval (Almirantado+Comandante da Marinha) está examinando uma série de providências destinadas a mudar o foco dos principais investimentos da Força, trocando o PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) “a qualquer custo” pela recuperação dos meios de superfície da Esquadra.
O Almirantado já definiu a necessidade mínima de 12 escoltas modernos, para que a Força de Superfície seja capaz de cumprir, de forma eficaz, as tarefas a ela atribuídas.
O prazo de obtenção desses navios, por encomenda ou compras de oportunidade, é a próxima década.
A maior parte dos oficiais envolvidos no reaparelhamento da Esquadra defende que essa conta de 12 unidades represente apenas o somatório das 4 unidades Classe Tamandaré com 8 navios novos – o que exclui do cálculo as fragatas Niterói e Greenhalgh, além das corvetas Inhaúma.
Mas ninguém sabe se o atendimento a esses critérios irá se revelar viável.
O conjunto de medidas que visa acabar com o estrangulamento financeiro da Esquadra por causa do PROSUB não se resume a um mero redirecionamento de gastos.
Leia mais: